"Clara Nunes: Guerreira da Utopia", de Vagner Fernandes. Mulher à frente de seu tempo, determinada, corajosa, de personalidade forte, Clara Nunes carregava um ímã no olhar. Transmitia verdade. Sua voz emocionava. Máquina de fazer dinheiro, dava Ibope e fez a mídia e a indústria do disco renderem-se a ela. Um livro que mostra a brasileira cantora, mulher e espiritualista, que cantava ponto em terreiro e comungava em igreja católica. E que fez da voz sua poderosa arma de guerra.
"As Tais Frenéticas - Eu Tenho Uma Louca Dentro de Mim", de Sandra Pêra. Esta é uma história que parece conto de fada. Seis mocinhas de classe média são contratadas como garçonetes de uma discoteca improvisada, começam a cantar por pura diversão, lotam a casa com gente ávida por vê-las, fazem teste numa gravadora, assinam contrato, gravam, são convidadas para todos os programas de TV e se transformam em sucesso nacional. Em linguagem coloquial, Sandra Pêra faz neste livro um retrospecto da carreira das Frenéticas, grupo inesquecível de cantoras do final dos anos 70. Do início tímido, no espaço precário da Gávea em que foi instalada a loucura da "The Frenetic Dancing Days Discotheque", ao auge da popularidade na época dos shows pelos quatro cantos do país, até a dissolução do grupo, os acontecimentos são narrados em velocidade vertiginosa.
O livro da baiana Clara Albuquerque, “A Linha da Bola – Tudo que as mulheres precisam saber sobre futebol e os homens nunca souberam explicar!”, inclui explicações sobre os principais campeonatos do mundo, um breve resumo dos principais times brasileiros e de cada Copa, situando o leitor, em especial as mulheres, com o que estava acontecendo na época no mundo da moda e os brinquedos que mais agradavam às meninas daquela geração. O livro explica também o “futebolês”, dando exemplos de como usamos essas expressões tão comuns no futebol em nosso dia-a-dia. Clara dedica um capítulo inteiro ao futebol feminino, sua história, biografia das principais jogadoras brasileiras e competições mais importantes e inclui “tiradas” engraçadas como “Não chame nenhum jogador de gato! No mundo do futebol, gato é quem falsifica a idade para ingressar em times de base.” A publicação conta ainda com o prefácio escrito por Glenda Kozlowski, apresentadora da TV Globo.
Para o grande público, Nelson Rodrigues não passava de um tarado. Nem era necessário ler alguma das suas obras ou abrir o jornal para ler uma de suas crônicas porque, só de ouvir duas ou três frases, as boas famílias já calçavam suas meias para fugir dos arrepios: aquele ali era um pervertido! Além do que, nos anos 50, ouvia-se muito falar nos botequins cariocas que o homem escrevia histórias onde os pais se apaixonavam pelas filhas, onde as mulheres traíam os maridos com a naturalidade de quem compra sapatos ou onde as mocinhas gostavam mesmo era de beijar outras mocinhas – e isso quando não estão ocupadas abrindo as pernas para os cunhados. Nelson Rodrigues era um tarado demoníaco. Resposta do autor? A opinião pública é uma débil mental.“O Casamento”, “Elas Gostam de Apanhar A Cabra Vadia”, “O Homem Proibido”, “O Reacionário”, “Meu Destino é Pecar”, “O Berro Impresso das Manchetes” e “O Óbvio Ululante”, são alguns títulos do grande mestre Nelson Rodrigues encontrados na Urbanorama.
A URBANORAMA oferece em seu acervo literário muitas outras opções, com diversos temas e valores.
